sexta-feira, 18 de novembro de 2011

fragmento em desvario

Te peno, meu caro, só neste olhar. Respira fundo, e que te infles de coragem. Essa é mulher. Não dessas que se vê em toda esquina, as que sabemos pela forma. Essa, criatura, passou já de menina.
Rapaz, não te aproxima. Não pensa que é seu.
Esse corpo, guri, não se equaciona. Te fragmenta num sussurro. Eu disse, amolecem tuas pernas só no gargalhar. Essa mulher de desejo vadio se alimenta é de suor. Nem malandro faz trapaça. No jogo ela faz graça.
Quer seguir, que vá em frente. Na conquista, inocente, quem te abriga é o temor. Faça dele teu amigo, no caminho cata a dor.
Tua saga é desvario, exitoso trovador.

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